sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Restaurando a Dança
Um pouco de história.
Como a dança era geralmente ligada á adoração pagã, então os cristãos foram ensinados a evitar todo tipo de dança.
Dois fatores afetaram o uso da dança na igreja:
1.Destruição do templo em 70 D.C
Os cristãos se reunião em suas casas, e o espaço para celebrar com danças se tornou um problema prático.
2.Espiritualização
O grande número de gentios se convertendo trouxe consigo diferenças cruciais em expressões e identidades culturais.Seguindo professores como Origem, Justim Martyr, John Chrystsoston o famoso teólogo Augustine, a teologia da igreja mudou para refletir a cultura Helênica de seus líderes.Tanto Justyn Martyr ( 100-165 d.C.) como Hippolytus ( 200d. C.) descrevem a dança como uma simples dança de roda, conduzindo os participantes em uma alegre celebração.Os antigos pais da igreja concordavam que a dança sagrada permitia que se experimentasse o amor de Deus.
3.A igreja Medieval (400-1400 d.c)
A dança era usada em dias diferentes de festa, No dia de Sto. Estevão, Dia de São João, no dia dos Santos Inocentes...Havia uma dança na igreja medieval chamada Trypudium, eram três passos para frente e um para trás, simbolizava a vida Cristã, toda vez que damos alguns passos para frente, nós damos um passo para trás.A dança foi incorporada ao culto na igreja, e não houve período alguns que a dança não foi associada á prática do Catolicismo.
4.A Reforma
O período da reforma começou em 1525, e trouxe a quase completa morte da dança na igreja protestante.Nessa época o Balé Clássico se tornava proeminente, a arte pintava as paredes das catedrais.Mas a postura da igreja em relação às artes sofreu na mão de alguns reformistas.
§ Martinho Lutero (1483-1546) Era extremamente contra a dança sagrada. Durante o Conselho de Trento levou a supressão total de qualquer dança até o final do século 18.
§Protestantismo: Visão crítica das artes, a filosofia na época dizia que a mente tinha prioridade sobre o corpo.Enfatizava-se o racional ao invés do experimento, a dança era considerada inapropriada por ser muito subjetiva.
5. A dança na América
O Sharkers:No final do século 18 a dança era escassa nas igrejas, então um grupo de puritanos, chamados sharkes, vindos da Inglaterra, veio a América. Eles projetavam danças complexas, onde homens e mulheres se moviam separadamente, eles sacudiam suas mãos para um lado representando receber o Espírito Santo e para outro representando jogar o pecado fora.
Os monges Beneditinos: O Irmão Leo em Vermont descobriu o valor da dança na adoração, depois de passar um tempo na Abadia de Dorminition em Jerusalém. Ele estabeleceu a dança em sua comunidade.
"Sempre que a igreja Cristã se livrou de suas atitudes antijudaicas e restaurou a apreciação pela experiência, ao invés de uma mera fé racional, foi capaz de redescobrir a dança como forma de adoração".
É difícil apontar o renascimento da dança na igreja, mas nos anos 40, dançarinos começaram a usar seus dons para explorar o uso da dança na adoração.
"Esses dançarinos juntaram a sua busca espiritual com seu treinamento disciplinado na dança e surgiu uma forma de arte nova-antiga. Esses pioneiros introduziram a dança na adoração e encorajaram as congregações a usarem a dança".
6. Dança Messiânica
Desde 1968, quando o movimento Messiânico floresceu...Fazem parte dele congregações por todo o mundo, incluindo 150 congregações sôo nos Estados Unidos.Esse movimento se identificou com as promessas bíblicas a Israel, e com os Israelitas modernos cuja cultura é inclinada para a dança.
As danças judaicas são a expressão de sua cultura e crença religiosa.
Para os judeus a dança sempre foi uma oração acompanhada por música, cânticos ou bater de tambores.Para o movimento messiânico, avivamento envolve o uso da dança sagrada sendo restaurado à sua apropriada prática bíblica.
Restauração
Jesus nos fala no evangelho de João que Deus busca os verdadeiros adoradores, e podemos ver em várias gerações da igreja pessoas que sempre estiveram dispostas a render os movimentos do seu corpo em adoração ao Senhor.
Renne, uma amiga minha, diz em seu livro que Deus não busca a restauração da dança, mas a dança dos restaurados, é uma frase forte, mas que nos traz uma grande verdade, só pessoas realmente restauradas pelo Senhor podem ser usadas para a restauração dessa e de outros tipos de arte, se o seu coração queima por ver as artes sendo restauradas por Deus, entenda Deus vai começar primeiro em você, em seu coração, não podemos restaurar nada se nós mesmo ainda não fomos restaurados por Deus.
A restauração traz vida e poder de volta a algo que estava perdido.
Autor: Gisela M. Kohl Matos
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
A ORIGEM DO SAPATEADO
O sapateado se originou da fusão cultural entre irlandeses e africanos. Sua primeira manifestação aconteceu na Irlanda, no início da Revolução Industrial. Nos pequenos centros urbanos, operários costumavam usar tamancos (Clogs) para isolar a intensa umidade que subia do solo e, como forma de diversão, reuniam-se nas ruas, tanto homens como mulheres, para uma animada competição, onde o vencedor seria aquele que conseguisse produzir os sons e ritmos mais variados com o bater das solas no chão de pedra. Esta diversão passou a ser popularmente conhecida como " Lancashire Clog ".
Por volta de 1800, os tamancos foram substituídos por calçados de couro (Jigs) por serem mais flexíveis e moedas foram adaptadas ao salto e à biqueira para que o " sapato musical " soasse mais puro. Com o tempo, as moedas foram trocadas por plaquinhas de metal: os "taps".quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Louvai-o com o tamborim e a dança..."Sl 150:4
Não o que discutir tudo foi feito por ELE e para ELE são todas as coisas.
Devemos saber o que estamos dançando, pois a maneira que nos expressamos revela nosso caráter interior.
Hoje infelizmente em muitas igrejas evangélicas, pessoas estão dançando não para celebrar a Deus e sim a "si mesmas", gostam de se aparecer e mostrar como dançam bem.
A verdadeira expressão do louvor e da adoração através da dança é aquela cujo coração está voltado inteiramente ao seu Criador, cada passo, cada movimento, cada expressão reflete a vida, a caminhada e a dedicação que esta pessoa tem com Deus.
Muitos dos que estão envolvidos com este ministério de dança nas igrejas tem levado diante de Deus "fogo estranho" ou seja apenas está ali por estar, não tem seu coração voltado a Deus, apenas quer dançar por que é bonito e faz bem ou até para se aperecer.
Querendo ou não a dança chama bastante a atenção das pessoas.
Usada de maneira correta pode atrair vidas até aos pés de Yeshua.
Gosto muito de danças, principalmente as danças judaicas, mas devemos saber o que estamos fazendo, se estamos dançando para Deus ou para homens.
Muitos tem procurado alguma maneira de aperfeiçoar alguns passos de danças judaicas e até mesmo ballet para se expressarem a Deus.
A dança no espírito é um outra forma na qual nos expressamos a Deus. Quando o Espírito de Deus vem e nos enche de alegria, paz, unção e o poder de Deus a partir daí todo nosso ser exulta diante do Todo-Poderoso.
Mas nem sempre estamos dançando no espírito. Muitos pensam que estão dançando no espírito e apenas estão se deixando controlar por suas emoções ou seja sua alma e fazem isto para também se aparecer, chamar a atenção.
Vamos tomar muito cuidado no que diz respeito as danças no Espírito.
Em muitas igrejas pessoas tem-se achegado a Deus pelos simples fato de terem assistido a uma dança.
Quer seja a dança no espírito ou com técnicas, tudo deve refletir a Glória de Deus em nossa vida e em cada movimento que executamos.
Bom por enquanto é só isto.
Deus abençoe a todos.
Baruch HASHEM!!!
sábado, 3 de novembro de 2007
Dança na Igreja: A adoração é o princípio de tudo
Podemos vislumbrar, nos dias de hoje, o Espírito Santo de Deus despertando a Igreja a uma entrega total ao senhorio de Jesus e ao mesmo tempo, fazendo brotar um desejo mais profundo de experimentar o próprio Deus. | |||||
São multidões em busca da salvação e os crentes sendo restaurados, vivendo uma nova vida em Cristo. Um dos instrumentos desse avivamento é exatamente o louvor e a adoração e, assim, como a musica e o canto, a dança vem expressar a sede do coração do ser humano por mais de Deus. Nesse processo de busca por intimidade com o Pai, seu coração nos é revelado em canções e gestos que nos envolvem em Seu amor, cada vez que nos colocamos diante dEle em adoração. Em se tratando de evangelismo o primeiro sentimento e a primeira motivação, é exatamente a adoração, o estar apaixonado por Jesus. Desse sentimento é então gerado uma necessidade de declarar ao mundo esse amor e anunciar as boas novas àqueles que ainda não conhecem a Jesus. Como bem sabemos, a adoração não é um ato separado do corpo de uma pessoa. Ainda que a vontade, a razão, a mente e o emocional de alguém possam ser considerados separadamente, estas são expressões que designam o ser humano por inteiro. Não somos incumbidos de amar a Deus por partes específicas de nossa personalidade, mas com todo o nosso ser. E nesse contexto o critério é o mesmo para a dança, seja no louvor, na adoração, no evangelismo ou em qualquer circunstância que envolva o nome de Jesus. Além disso, gostaria de reiterar que a dança no louvor, na adoração ou no evangelismo não é uma prática corporal por ela mesma, muito menos uma exibição artística ou um enfeite na liturgia ou nos impactos evangelísticos. Nela, a essência de total entrega do adorador se manifesta por uma espontaneidade responsiva, trazendo toda a congregação ou no caso do evangelismo o público, para momentos de júbilo, edificação, salvação, libertação, cura e restauração na presença de Deus. Louvamos a Deus com danças por causa da Sua santidade, da criação e da redenção do ser humano. Nessas circunstâncias, a dança expressa e intensifica o desfrutamento da presença de Deus e seu relacionamento conosco numa celebração a Ele e com Ele. Não queremos ser bailarinas, bailarinos ou interpretes, mas adoradores; não realizamos apresentações, mas ministramos o louvor a Deus, o adoramos ou proclamamos sua Palavra, e em vez de palco para nós existe o púlpito, lugar de santidade e autoridade onde a Palavra é anunciada, no nosso caso, com a linguagem da dança. Nesse contexto, entendendo a dança como linguagem, seu processo criativo é uma possibilidade de arte inscrita no corpo, traduzida em metáforas do pensamento e realidade desse mesmo corpo. Realidade, pois é neste corpo que a dança se estrutura, se molda, conforma, transforma e disciplina quando ele se faz presente. Portanto, um corpo, ao dançar, desenha no tempo e no espaço com seus gestos. São movimentos orquestrados pelo sensível e pelo inteligível do ser em deslocamento e pelas impulsões do movimento, gerando formas e (re)formas, em constantes transformações, tornando a dança uma realidade visível e dinâmica. A exemplo dos pintores, que usam as cores e as linhas para dar forma no plano pictórico, ou dos poetas, que se utilizam palavras para construir seus poemas, o bailarino e o coreógrafo utilizam-se dos gestos corporais para dar forma à dança. Assim, o gesto corporal dançante, parte da experiência humana, vem dialogando e participando da arquitetura da cultura corporal e do viver humano num espaço e num tempo histórico transitando de certa maneira entre as inúmeras oportunidades de movimentos, construindo, no contexto da Igreja, uma dança contemporânea santificada pelo vaso de honra que somos nós no louvor, na adoração e também no evangelismo. Nesse caso, a dança não é um fim em si mesma. É um corpo transfigurando-se em formas que podem ter vários sentidos: fazer e operar; conceber e imaginar; construir e constituir; fundar, criar e preparar com o objetivo de primeiro adorar a Deus e depois, sob a orientação do Espírito Santo e em nome de Jesus, alcançar o coração dos homens através da salvação, da cura, da libertação, edificação e restauração de suas vidas. O Senhor tem nos direcionado em inúmeras ações em sua Igreja com uma visão muito clara sobre a dança e seu significado. Nesse sentido, tenho compartilhado nossas experiências através de artigos, estudos bíblicos e seminários anuais no intuito de divulgar a visão sobre a dança como uma linguagem possível para a Igreja seja no louvor, no evangelismo ou nas inúmeras possibilidades de ação ministerial cristã. A propósito, nosso próximo seminário será de 7 a 10 de setembro de 2006. Você não pode ficar de fora! Informações no www.isabelcoimbra.com.br ou seminariodedanca@isabelcoimbra.com.br Contato: 031 3427-9594 Isabel Coimbra Líder do Mudança Cia de Dança a Artes Cênicas e integrante do Ministério de Louvor Diante do Trono da IBL/BH |
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
ADORACÃO EM MOVIMENTO
Especialista em dança, a professora Isabel Diniz fala do valor da expressão corporal no louvor a Deus. | |
H. GUTHER FAGGION De uns anos para cá, um novo elemento litúrgico tem sido introduzido, com bastante aceitação, nos cultos e celebrações evangélicas - a dança. A expressão corporal, nas suas múltiplas formas e estilos, está deixando de ser instrumento usado apenas para evangelização - como naquelas tradicionais pantomimas encenadas por ministérios tipo Jocum - para ganhar força como forma de louvor e adoração congregacional. A tendência, diga-se, não surgiu por acaso. Ela explodiu a partir do sucesso do Ministério de Louvor Diante do Trono, grupo ligado à Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). É lá que funciona o Mudança - Companhia de Dança e Artes Cênicas, que acompanha o grupo musical executando elaboradas coreografias durante as programações. Transcrição de texto retirado do site jesussite.com.br | |
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